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Caiado garante que aulas presenciais só irão retomar quando professores forem vacinados



Goiás recebeu, na manhã deste sábado (08/05), mais 32.200 doses da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan. O carregamento enviado ao Estado pelo Ministério da Saúde (MS) chegou ao Aeroporto Internacional de Goiânia e seguiu para a Central Estadual da Rede de Frio da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A remessa faz parte do 18º lote de imunizantes que compõe o Plano Nacional de Imunização (PNI)

Segundo o governador Ronaldo Caiado, que conferiu pessoalmente a chegada do carregamento na Central Estadual, os imunizantes serão utilizados de formas diferentes pelos municípios. Alguns serão para ampliar o calendário vacinal de primeira dose (D1), em outros para o reforço (D2), completando o ciclo de imunização de idosos e demais grupos prioritários.

“Todos os municípios que cumpriram o calendário vacinal do Estado poderão usar metade desse lote para primeira dose e metade para a segunda. Os demais, que extrapolaram a aplicação da segunda dose na primeira, terão que usar para o reforço”, afirmou Caiado. 

Durante a coletiva de imprensa Caiado reafirmou, mais uma vez, que tem trabalhado para sensibilizar o Ministério da Saúde (MS) tendo em vista a inclusão de profissionais que atuam no setor de Educação como grupo prioritário no calendário vacinal. “As aulas só retornam em Goiás com professores vacinados. A imunização deles é fundamental para que não tenhamos contaminação nas escolas”, declarou. 

Goiás já ultrapassou a marca de 1 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, e mais de 2 milhões distribuídas. Com o avanço da vacinação, o Estado está em “queda sustentada” nos indicadores da pandemia, com o número de internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em queda há 40 dias. 

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, apesar do alívio de ver o mapa de risco de Goiás caminhando para uma situação melhor, é importante que a população mantenha todos os cuidados, como os hábitos de higiene e distanciamento social. 

“O fato de ter melhorado o mapa de calor não quer dizer que a pandemia passou. Os leitos que foram criados continuam funcionando. Mas conter o vírus depende da vacinação e do comportamento populacional”, avaliou. 

Fonte: Diário de Goiás