Grupos de notícias




China pede que cidadãos estoquem comida em meio a novos surtos de covid-19



Enquanto enfrenta surtos pontuais de coronavírus, a China exortou a população a estocar comida e outros itens de necessidade básica. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (2), o ministério do Comércio chinês pediu que autoridades em locais com restrições impostas pela covid-19 disseminem informações sobre as redes de distribuições de produtos essenciais.

Na nota, o governo apresentou uma série de recomendações para assegurar o fornecimento de suprimentos durante os meses de inverno no Hemisfério Norte.

De acordo com Pequim, os representantes locais precisam "fortalecer" a liderança organizacional e garantir a estabilidade dos preços.

Coronavírus

O alerta acontece em um momento em que o país asiático enfrenta dificuldades para manter a política de tolerância zero a casos de coronavírus.

A capital Pequim voltou a endurecer restrições e fechou cinemas e centros de entretenimento em algumas regiões, depois de registrar novas infecções.

Assim que o comunicado do governo foi publicado, chineses saíram em busca de estocar arroz, óleo de cozinha e sal. A imprensa local também publicou listas de itens recomendados para estocar em casa como biscoitos, macarrão instantâneo, vitaminas e lanternas.

Essa resposta dos cidadãos, porém, fez com que a imprensa estatal tentasse acalmar a população. Segundo o jornal Economic Daily, o objetivo do aviso governamental era “garantir que os cidadãos não fossem pegos de surpresa se houvesse um lockdown em sua região.

A China adota uma estratégia de tolerância zeroem relação à Covid-19 com protocolos cada vez mais rígidos, como o fechamento de fronteiras, lockdowns e longos períodos de quarentena mesmo os números de infecções sendo relativamente baixos. Uma das preocupações da capital chinesa é a proximidade das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que começa no dia 4 de fevereiro de 2022.