Dois pastores eram donos de uma clínica clandestina localizada no bairro Monte Sinai em Anápolis aonde 50 pessoas dentre, idosos, adolescentes e um autista eram torturados e mantidos sob cárcere privado em Anápolis.
A clínica foi descoberta após uma idosa bastante debilitada dar entrada no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA).
A Polícia Civil por meio da Delegacia do Idoso coordenada pelo Delegado Manoel Vanderick foi até a suposta clínica e encontrou um local que mais parecia um campo de concentração, não havia profissionais da saúde, os internos apenas eram retirados da sociedade, aonde apanhavam, não tinham alimentação, vários com ferimentos e queimaduras graves.
Informações obtidas pelo Anápolis Notícias, que sempre que havia confraternização familiares e da igreja nesta chácara, aonde na parte da frente é um lugar bonito com gramado e piscina, esses internos eram obrigados a trabalhar para servir os convidados.
Os internos eram levados pelas famílias que pagavam até um salário para que eles ficassem na clínica.
Os donos da clínica são os pastores Júnior Klaus e Suellen Klaus, inclusive a pastora já foi candidata a vereadora e hoje exerce cargo comissionado na prefeitura, além de outros cargos comissionados que o pastor Júnior Klaus indicou.
Quando a Polícia Civil chegou na clínica, o pastor fugiu por uma mata, a esposa dele e outros quatro funcionários foram presos.
Os internos da clínica foram levados para o Ginásio Carlos de Pina, e outros ao Hospital devido aos ferimentos.