A Polícia Civil, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), conseguiu identificar e prender, em Goiás, quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, suspeitas de aplicarem golpes por aplicativos. Estima-se que o prejuízo total das vítimas ultrapasse os R$ 260 mil.
As investigações, segundo repassado pela PC, duraram mais de oito meses até, de fato, os agentes conseguirem localizar os criminosos. Dois dos investigados foram presos em Anápolis e os outros nos municípios de Águas Lindas e Alexânia.
Dinâmica
Os suspeitos escolhiam minuciosamente as vítimas e, após essa seleção, entravam em contato com os familiares utilizando um número novo e fotos montadas. Muitas das vezes, de acordo com a Dercc, eles simulavam que o parente, com quem as vítimas achavam que estavam falando, tinha sofrido um assalto, ou, até mesmo, se acidentado e, por esse motivo, precisava da quantia em dinheiro.
Todo valor era transferido para contas bancárias alugadas, famosos “laranjas”.
Por causa disso, mandados também foram cumpridos em outras cinco cidades do estado como Aparecida de Goiânia, Goiânia, Senador Canedo e Nova Crixás.
Prisões
De acordo com a PC, todos os criminosos detidos já possuíam passagens pela polícia. No entanto, um fato, em especial, chamou atenção dos agentes. Uma das mulheres presas utilizava tornozeleira eletrônica e já havia sido condenada por tráfico de drogas.
Os suspeitos, e todos que tiverem ligação com a quadrilha, podem ser indiciados pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.