Anápolis ocupa a primeira posição, de acordo com o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), divulgado pelo Ministério da Economia, no que se refere à ‘Concorrência em Serviços Públicos’, em que foram avaliadas 119 cidades brasileiras com mais de 250 mil habitantes. O ranking demonstra a qualidade dos serviços como de recolhimento de resíduos sólidos, de limpeza urbana, funerários, de iluminação pública e de educação, que são objetos da análise.
No quesito em que o município goiano despontou, a pontuação atingiu 76,98, muito acima da nota geral nacional, que foi 62,43, e também acima da nota da região Centro-Oeste, de 63,65. Anápolis ficou à frente inclusive de Goiânia, que teve 74,38 em pontuação; de Campo Grande (MS), que ficou com 68,53; de Aparecida de Goiânia (GO), que pontuou 65,70; além de Brasília (DF), que ficou com 62,83.
O relatório apresentou ainda a pontuação geral do ICM, em que Anápolis apareceu como um dos melhores locais do Estado para se investir. Entre as sete principais cidades do Centro-Oeste, o município ocupou o terceiro lugar, com pontuação de 536,78, ficando atrás apenas de Brasília (578,40 pontos) e Goiânia (553,67).
A média nacional ficou com 473,92 pontos e no Centro-Oeste, a pontuação foi de 516,04. O município goiano superou cidades como Campo Grande (535,51); Aparecida de Goiânia (532,74); além da cidade mato-grossense de Várzea Grande (517,57) e Cuiabá (357,59).
“Anápolis entrou pela primeira vez na aferição do ICM e, na região Centro-Oeste, ficou muito bem classificado. Claro que, para esse ano, deve ser realizada nova aferição no segundo semestre e com certeza nós vamos avançar muito mais, tendo em vista a atração de mais empreendedores para cá”, comentou o secretário Municipal de Economia, Oldair Marinho da Fonseca.
A pontuação geral do município é fruto dos resultados médios registrados na aferição de segmentos e fatores integrantes do ambiente de negócios dos municípios: empreendedorismo, infraestrutura, construção, qualidade da regulação urbanística, liberdade econômica, concorrência em serviços públicos, segurança jurídica, contratações e tributação.
Ao todo, participaram da pesquisa 119 cidades. Apesar de representarem aproximadamente 3% de todos os municípios do país, elas são o lar de mais de 85 milhões de brasileiros, cerca de 43% da população nacional, o que demonstra a importância desse estudo sobre o grande volume de negócios concentrado nessas cidades.
A metodologia empregada fez uso de questionário técnico, composto por mais de 600 quesitos e indicadores estatísticos, o que viabiliza uma análise bastante criteriosa e ampla das práticas adotadas pelos municípios brasileiros, sendo baseada não só em leis e regulamentações, como também na efetividade das políticas públicas na competitividade municipal.