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Cartão corporativo: Fim do sigilo revela que Bolsonaro gastou menos que Lula e Dilma



Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pensou que criaria um grande escândalo ao seu adversário Jair Bolsonaro (PL) ao divulgar seus gastos do cartão corporativo presidencial.

No entanto, após a queda do sigilo entre 2003 e 2022, verifica-se que o montante de despesas foi maior nas gestões do próprio petista e de sua sucessora, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Com os valores já corrigidos pela inflação, Lula torrou cerca de R$ 60 milhões no primeiro mandato e quase R$ 50 milhões no segundo governo.

Dilma, em seu período de seis anos como chefe do Executivo, somando o primeiro e o segundo mandato, antes de sofrer o impeachment, gastou um total de R$ 42 milhões.

Em seus quatro anos à frente do Palácio do Planalto, o ex-presidente Bolsonaro acumulou gastos na ordem de R$ 33 milhões.

Logo em seguida aparece Michel Temer (MDB), que gastou R$ 15 milhões em seu curto período de dois anos na Presidência do Brasil.

No ranking de 10 maiores gastos individuais nos últimos 20 anos, seis são de Bolsonaro, um é de Lula, dois são de Dilma e outra é de Temer. Todos são referentes a despesas com hospedagem.

Os dados foram publicados com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) após uma solicitação da "Fiquem Sabendo", uma agência que compila e estuda dados públicos. O pedido havia sido feito em dezembro do ano passado.