A presença feminina na execução de tarefas como criar sistemas de computador, montagem e desmontagem de computadores, trabalhar com rede e comunicação ou desenvolvimento de software tem aumentado. Nos últimos cinco anos, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, registrou crescimento de 60% na ocupação por mulheres na área de Tecnologia da Informação (TI).
Diante deste cenário, a Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura, tem desenvolvido políticas públicas de fomento à participação da mulher na área de inovação e tecnologia. Uma delas aconteceu nesta semana com um encontro de estudantes universitárias e do ensino médio, parceria do Centro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia (CEITec) com o curso de Desenvolvimento de Software, da UniEvangélica.
No encontro, as jovens que estão concluindo o curso conheceram as inúmeras áreas de atuação profissional que o curso de Engenharia de Software possibilita. Foram muitas perguntas respondidas, exemplos dados e troca de experiências. “É mais uma demonstração da responsabilidade social da Prefeitura de Anápolis com a inclusão da mulher em todas as áreas do mercado de trabalho”, destaca o secretário Alex Martins.
A turma do curso de montagem e manutenção de computadores, ministrado no CEITec exclusivamente para mulheres, é coordenada por Natasha Sophie Pereira, que é graduada em Sistemas de Informação. Colaboram também a editora científica do Portal de Periódicos Eletrônicos, Adriana Sodré, e as acadêmicas Julia Botelho, Raphaella Paolla, Gabriele Cardoso e Luana Lucieli.
Projeto
A proposta do CEITec é fomentar a participação de mulheres na área de tecnologia e a coordenadora do curso de Engenharia de Software da UniEvangélica aprovou a ideia. “São iniciativas muito boas e queremos ser parceiros. Vamos montar projetos e criar minicursos. Assim, conseguiremos chegar a lugares além dos limites da universidade”, diz.
Aluna do curso de montagem e manutenção de computadores, Vanessa Santos acredita que muitas mulheres são capazes de atuar na área, mas ainda não conhecem sobre o tema. “Precisamos nos capacitar, nos informar, porque envolve tecnologia. É a tendência do momento”, afirma.
A universitária Julia Botelho, que cursa Engenharia de Software, acredita que ações como essas trazem confiança e novas oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho. “No meu caso, não tinha referência na área. Hoje, queremos mostrar para elas a real possibilidade de carreira”, conclui, apostando no sucesso.