Com o objetivo de conscientizar sobre a importância de cuidar da saúde mental, a Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu nesta quarta-feira, 31, a Conferência Janeiro Branco. O evento, que foi realizado no Teatro Municipal, reuniu vários servidores da educação, profissionais da saúde e da assistência social.
Durante a conferência foram realizadas “mesas redondas”, com psicólogos e médicos psiquiatras convidados, para debater sobre a saúde mental na infância e adolescência, como também a saúde mental dos servidores municipais.
Segundo a secretária de Saúde, Elinner Rosa, várias ações de conscientização foram desenvolvidas nas unidades básicas de saúde, durante todo mês de janeiro, com objetivo de chamar atenção das pessoas sobre a necessidade de se cuidar e as consequências de não procurar ajuda. “O ser humano ele é completo, existe a saúde física, a saúde emocional e a saúde mental, mas as vezes ela é deixada para trás. O índice de suicídio tem subido de forma absolutamente assustadora. Então é de extrema importância fazer essa abordagem e mostrar que não é ‘mimimi’ é uma questão de saúde pública”, ressalta.
Criada em 2014, a campanha Janeiro Branco alerta a população em prevenir doenças decorrentes do estresse, incluindo os transtornos mentais mais comuns, como depressão, ansiedade e pânico.
Apesar de todo o trabalho de conscientização, o gerente de saúde mental da Secretaria de Saúde, Rodrigo Barros, afirma que muitas pessoas ainda têm preconceito em procurar ajuda. “Hoje muitas pessoas sofrem com ansiedade, depressão. Existem muitos preconceitos ainda com relação ao tratamento de saúde mental. Essa é uma batalha constante, quebrar essa barreira, tirar esses preconceitos para que as pessoas acessem o tratamento e procurem ajuda profissional qualificada no lugar correto", enfatiza.
Assistência
A rede de atenção à saúde mental de Anápolis é composta por três unidades do CAPS e o Espaço Florescer (Ambulatório Municipal de Saúde Mental), que trabalham mediante encaminhamento das unidades de saúde. O Centro de Apoio Psicossocial da Infância e da Adolescência (CAPSi Crescer) atende crianças e adolescentes (zero a 18 anos) que possuem algum tipo de transtorno mental. A unidade conta com psiquiatras, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O CAPS AD Viver, também conta com uma equipe multidisciplinar e oferece um serviço específico para o cuidado e atenção continuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool e drogas. Já o Vidativa acolhe aqueles que possuem qualquer transtorno ou problema de saúde mental, a partir de 18 anos.