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Avó das crianças que estavam desaparecidas sofria de depressão agravada pela Covid-19



O Delegado Rodrigo Arana concedeu entrevista coletiva nesta manhã de quinta-feira (07) para falar sobre o caso das duas crianças, Júlia e Isabela, 06 e 11 anos, e a avó delas Tasmânia Silva Soares Lucena, que ficaram seis dias desaparecidas na zona rural entre a Vila São Vicente (Igrejinha) e Goianápolis, elas foram encontradas nesta quarta-feira (06).

Segundo o Delegado que é responsável pelo caso, a menina mais velha deixou a irmã mais nova e a avó em um local aonde elas estavam dormindo, aonde fizeram uma barraca improvisada, e saiu para pedir ajuda.

No caminho, a menina encontrou um adolescente, que conseguiu ganhar a sua confiança e a convidou para entrar na sua residência, neste momento os policiais foram chamados e conseguiram resgatar as três.

A menina mais velha disse aos pais que escutava os gritos durante as buscas, mas que tinham a boca tampada pela avó ao tentarem responder.

Ao serem resgatadas, a avó das crianças precisou ser carregada, ela estava bastante debilitada e precisou ser internada provisoriamente em um Hospital Psiquiátrico de Anápolis.

A avó apresentava problemas latentes de distúrbios psicológicos, falava coisas desconexas e fora da realidade, Tasmânia sofria de depressão que podem ter sido agravadas depois que teve covid-19.

Os pais das crianças não tinham conhecimento da gravidade da situação, por isso não havia receio de deixar as meninas com a avó.

O caso agora está sendo investigado pela Polícia Civil, que aguarda um laudo psiquiátrico, para saber se ela tinha capacidade de entender sobre seus atos, caso esteja comprovado  que ela não tinha capacidade de entender, Tasmânia poderá ficar isenta da pena, disse o delegado.

Fonte: Anápolis Notícias