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Corpo de Wanderson Mota continua no IML a espera de parentes



O corpo do caseiro Wanderson Mota Protácio segue no Instituto Médico Legal (IML) à espera de parentes um dia após ser achado morto em uma cela do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Até as 8h desta quarta-feira (19), nenhum parente ou advogado compareceu ao local para solicitar a retirada do corpo.

Wanderson Mota Protácio, que tinha 21 anos, respondia no Judiciário (TJ-GO) por matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro em 28 de novembro passado, em Corumbá de Goiás. O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, disse à época da prisão que ele admitiu ter cometido os crimes. Os processos serão arquivados, segundo o TJ-GO.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou em nota, na terça-feira, que abriu um procedimento interno para investigar a morte porque que ele estava sozinho na cela. Quando Wanderson Mota foi preso, a juíza Aline Freitas da Silva havia decidido que ele ficasse em cela separada dos outros detentos.

Os servidores do local encontraram o preso desacordado durante o procedimento de entrega do desjejum, logo de manhã cedo, segundo a DGAP. A nota diz que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e atestou o óbito do detento, que estava pendurado com um lençol no pescoço.

O delegado Altair Gonçalves, que acompanhou a perícia no presídio no dia da morte, disse que o suspeito foi encontrado por volta das 7h30, quando os agentes foram servir o café da manhã e ele não respondeu à verificação.

“Só ficava em silêncio, momento que os policiais abriram a cela e constataram que ele estava com lençol no pescoço. Vai haver instauração de inquérito policial onde as pessoas serão ouvidas”, disse o delegado.