O ginecologista e obstetra Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, foi indiciado pela Polícia Civil (PC) por violação sexual mediante fraude contra quatro vítimas de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).
O inquérito policial foi concluído nesta sexta-feira (15/10) e aponta que os crimes foram cometidos na clínica onde o médico atendia na cidade, durante os meses de julho, agosto e setembro deste ano. Segundo o delegado Rosivaldo Linhares, com a finalização do inquérito, já foi solicitada a manutenção da prisão preventiva do investigado. O caso agora será encaminhado para o Poder Judiciário.
De acordo com a Polícia Civil, “a divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho fundamentado do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicidade de sua imagem possa auxiliar no surgimento de eventuais novas vítimas, com fulcro na primazia do interesse público e da investigação.”.
Prisão do ginecologista investigado por violação sexual mediante fraude
Nicodemos Júnior foi preso pela primeira vez no último dia 29 de setembro, após denúncia de três vítimas em Anápolis. Quando a imagem dele foi divulgada, mais de 50 mulheres procuraram a delegacia para registrar ocorrência.
No dia 4 de outubro, ele foi solto após decisão judicial e passou a ser monitorado por tornizeleira eletrônica. Entretanto, novas vítimas surgiram em Abadiânia e a autoridade policial pediu novamente, no dia 8 de outubro, a prisão preventiva do investigado.
O médico foi preso em casa, em Anápolis, e depois levado para Abadiânia, onde foi ouvido na delegacia e passou por audiência de custódia no fórum da cidade. Agora, ele encontra-se preso no núcleo de custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Nicodemos nega os crimes e a defesa alega que todos os procedimentos feitos nas pacientes são de cunho profissional. A defesa do médico informou que ainda não tem conhecimento do indiciamento. Espaço segue aberto para manifestação.
Por Dia Online