Após dois anos sem o desfile cívico-militar em homenagem ao aniversário de Anápolis, a tradição de 31 de julho foi retomada com grande público e presença de autoridades. Diante da expectativa, a estrutura original foi reforçada com ampliação das arquibancadas e transmissão por telões para receber os mais de 5 mil cidadãos que assistiram ao evento.
“Eu sou apaixonada por essa cidade”, afirmou Léia Martins, que em 1983 tornou-se a primeira cabo da Base Aérea de Anápolis. “O desfile foi simplesmente fantástico. Vim prestigiar o Colégio Militar, onde estuda meu neto, e também pelo fato de eu ser militar. Sou apaixonada por tudo que traz desenvolvimento para a nossa cidade e também por estar celebrando os 115 anos de Anápolis.”
A festa estava marcada para começar às 8 horas da manhã, mas uma hora antes os assentos já estavam preenchidos. A organização do evento começou a ser planejada com mais de um mês de antecedência, seguindo todos os protocolos exigidos. “Todos os anos venho com minha família, menos nestes últimos anos que não teve por causa da pandemia. Uma tradição que adquiri quando criança e quero passar para os meus filhos. Achei que dessa vez está muito melhor”, afirmou Roberto da Silva Neto.
Dezenas de entidades civis e forças militares, além de servidores do município, como os trabalhadores da educação, participaram do ato com o propósito de celebrar a vida, tema escolhido para essa edição de retorno. “Poder ter esse desfile é realmente comemorar a vida e entender que precisamos aprender a conviver com a Covid”, explicou o prefeito de Anápolis, Roberto Naves.
Ao final da festa, o governador Ronaldo Caiado e o prefeito cortaram o primeiro pedaço de bolo de forma simbólica, pois, respeitando os protocolos sanitários, foram servidas mais de 5 mil unidades em porções individuais, embaladas, para as pessoas que estavam presentes.
Um diferencial em relação aos outros anos foi a entrega da revitalização da praça Bom Jesus, que recebeu uma fonte sonora luminosa, aos moldes da que existia no local décadas atrás.