O ano das eleições municipais chegou e, na disputa para prefeito de Anápolis, fica cada vez mais provável um confronto entre Antônio Gomide (PT), Márcio Corrêa (MDB) e Márcio Cândido (PSD). O petista é o que apresentou melhor desempenho nas pesquisas, mas estagnou no patamar dos 30%, refletindo a força que o antipetismo tem na cidade.
Favorecido pela visibilidade do mandato na Câmara dos Deputados, o emedebista Márcio Corrêa conseguiu se descolar dos outros adversários e ocupar, com certo conforto, o segundo lugar nos levantamentos internos realizados pelos partidos. O eleitor de direita é o responsável pelo salto de Corrêa, que parece estar perto de uma definição sobre a candidatura sem demonstrar interesse em compôr chapa com o grupo do atual prefeito, Roberto Naves, nem com o grupo do ex-prefeito, Antônio Gomide.
Já o vice-prefeito Márcio Cândito, que não foi a primeira opção de Roberto, nem tem com grande apoio da máquina pública, chega como o nome mais viável entre as possibilidades do prefeito pelo mérito de ter se articulado por conta própria com algumas lideranças religiosas da cidade. Ainda que não renda vitória, ao menos terá uma estrutura mínima capaz de negociar apoio em um eventual segundo turno.
Apesar da tendência, as próximas semanas serão decisivas para confirmar as candidaturas que, de fato, o eleitor anapolino verá ir a campo para decidir em quem votar. Até lá, mesmo que as chances estejam diminuindo, novidades ainda podem surgir, como o sinal do ex-deputado Major Vitor Hugo (PL), que posou ao lado de Jair Bolsonaro no fim do ano sugerindo que ainda poderia concorrer.
Fonte: Anápolis Notícias