A parte mais complexa e de maior impacto para o fluxo do trânsito de Anápolis – o cruzamento da Avenida Goiás com a Avenida Brasil - será liberada muito antes do prazo previsto. Ao contrário do anunciado, 40 dias somente para esse gargalo, foram necessários 15 dias de trabalho. A partir de amanhã, dia 6, o tráfego será normalizado no trecho específico. Isso é resultado de trabalho em três períodos, além de fins de semana – o que demonstra comprometimento e transparência da gestão para com a população. Agora, apenas o trecho da alça do viaduto em frente ao estacionamento da Prefeitura de Anápolis que continuará interditado. Entenda o caso A obra deveria ter sido feita em 2015, de acordo com a gerente da Saneago em Anápolis, Tânia Valeriano. "Após o anúncio da construção deste viaduto, há quatro anos, a Saneago solicitou o projeto de remanejamento das redes à Prefeitura e alertou para que as obras não fossem iniciadas sem este planejamento”, conta Tânia. Mesmo assim, ela diz, a construção começou. A questão é que uma parte da estrutura de sustentação do viaduto foi construída em cima de um interceptor de esgoto, quando na verdade deveria ter sido feito o desvio do encanamento. "Se a Saneago tivesse precisado fazer manutenção no local, por exemplo, não seria possível. A obra teria que ser feita em caráter emergencial, o que complicaria a situação”, explica o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Francisco Lacerda. "O trabalho da gestão atual é orientado pela responsabilidade, tanto em relação aos cidadãos quanto ao dinheiro público, nosso objetivo é entregar obras com qualidade para a população, duráveis e que impactem positivamente a cidade”, comentou o prefeito Roberto Naves. Faltou projeto O modelo de licitação utilizado para esta obra foi o Regime de Contratação Diferenciado (RDC Integrado), ou seja, não existia projeto para iniciar os trabalhos, explica o prefeito. “Neste modelo, você vai aprovando partes do projeto e executando ao mesmo tempo. Então, esta obra de desvio da rede de esgoto estava prevista não porque havia um projeto, mas porque a Saneago notificou a gestão de 2015”, explicou o prefeito. Na licitação pelo modelo tradicional, que é o utilizado pela Prefeitura atualmente, é necessária a aprovação do projeto completo antes de tudo, inclusive prevendo custos detalhadamente, a emissão de alvará de construção, de licença ambiental, entre outros trâmites que garantem a plena execução das obras. A intervenção faz parte do conjunto de obras que compõe um projeto macro de mobilidade urbana em Anápolis, financiado pela Caixa Econômica Federal no valor de R$ 74 milhões, ainda em 2015.
Avenida Goiás será liberada nesta quinta-feira
A parte mais complexa e de maior impacto para o fluxo do trânsito de Anápolis – o cruzamento da Avenida Goiás com a Avenida Brasil - será liberada muito antes do prazo previsto. Ao contrário do anunciado, 40 dias somente para esse gargalo, foram necessários 15 dias de trabalho. A partir de amanhã, dia 6, o tráfego será normalizado no trecho específico. Isso é resultado de trabalho em três períodos, além de fins de semana – o que demonstra comprometimento e transparência da gestão para com a população. Agora, apenas o trecho da alça do viaduto em frente ao estacionamento da Prefeitura de Anápolis que continuará interditado. Entenda o caso A obra deveria ter sido feita em 2015, de acordo com a gerente da Saneago em Anápolis, Tânia Valeriano. "Após o anúncio da construção deste viaduto, há quatro anos, a Saneago solicitou o projeto de remanejamento das redes à Prefeitura e alertou para que as obras não fossem iniciadas sem este planejamento”, conta Tânia. Mesmo assim, ela diz, a construção começou. A questão é que uma parte da estrutura de sustentação do viaduto foi construída em cima de um interceptor de esgoto, quando na verdade deveria ter sido feito o desvio do encanamento. "Se a Saneago tivesse precisado fazer manutenção no local, por exemplo, não seria possível. A obra teria que ser feita em caráter emergencial, o que complicaria a situação”, explica o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Francisco Lacerda. "O trabalho da gestão atual é orientado pela responsabilidade, tanto em relação aos cidadãos quanto ao dinheiro público, nosso objetivo é entregar obras com qualidade para a população, duráveis e que impactem positivamente a cidade”, comentou o prefeito Roberto Naves. Faltou projeto O modelo de licitação utilizado para esta obra foi o Regime de Contratação Diferenciado (RDC Integrado), ou seja, não existia projeto para iniciar os trabalhos, explica o prefeito. “Neste modelo, você vai aprovando partes do projeto e executando ao mesmo tempo. Então, esta obra de desvio da rede de esgoto estava prevista não porque havia um projeto, mas porque a Saneago notificou a gestão de 2015”, explicou o prefeito. Na licitação pelo modelo tradicional, que é o utilizado pela Prefeitura atualmente, é necessária a aprovação do projeto completo antes de tudo, inclusive prevendo custos detalhadamente, a emissão de alvará de construção, de licença ambiental, entre outros trâmites que garantem a plena execução das obras. A intervenção faz parte do conjunto de obras que compõe um projeto macro de mobilidade urbana em Anápolis, financiado pela Caixa Econômica Federal no valor de R$ 74 milhões, ainda em 2015.