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Caminhoneiros podem entrar em greve



Os caminhoneiros podem paralisar suas atividades em todo o Brasil se as reivindicações da categoria não forem atendidas pelo governo federal. Segundo os profissionais, haverá uma assembleia em primeiro de fevereiro para decidir se eles irão entrar em período de greve. A reportagem do Diário de Goiás conversou com alguns motoristas na tarde desta quarta-feira (13/1), num pátio de uma transportadora, em Hidrolândia, e eles confirmaram essa possibilidade de greve. Um caminhoneiro de Uberlândia (MG), que pediu para não ter seu nome citado na matéria, disse que a greve de 2018, à época do presidente Michel Temer (MDB) “não adiantou nada”, pois, segundo ele, as melhorias para a categoria não foram atendidas. “Eu fiquei vários dias parados em 2018, naquela greve, e todo mundo achou e acreditou que como foi uma greve grande, as coisas iam melhorar pra todos nós, só que até agora nada”, disse o profissional que aguardava há dois dias para descarregar seu caminhão em um pátio, segundo ele, sem a menor condição de abrigar ele e seus colegas de profissão. A principal pauta da categoria é o valor mínimo do frete e a forma como ocorre o aumento do preço do diesel, esta última reivindicação seria algo que, por exemplo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já insinuou que não aceitaria negociar, já que seria uma forma de intervir na política da Petrobras. Outro motorista ouvido pelo DG disse que há um sem-número de cobranças dos caminhoneiros, mas que ele não acredita que isso possa ser atendido um dia pelas autoridades.