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Greve: 500 mil alunos da rede estadual podem ficam sem aulas, afirma Sintego



A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, reivindica com o Governo de Goiás o cumprimento de vários reajustes que a categoria não recebe desde 2018, mesmo com previsão constitucional. Na tarde de terça-feira (10/09), os servidores presentes numa reunião na Assembleia Legislativa (Alego) aprovaram um estado de greve em Goiás, depois de os deputados aprovarem, em primeira votação, a chamada “PEC da Educação”, responsável por mudanças no orçamento da Educação Básica, considerada prejudicial pelo Sintego. A Secretaria Estadual de Educação (Seduce) foi procurada, mas até o fechamento a resposta não foi encaminhada. . Para não inviabilizar as negociações com a Governadoria, o estado de greve não definiu um prazo para que o Executivo acate ou não as reivindicações. São três, as principais: pagamento do piso salarial previsto em legislação federal, pagamento da data-base aos servidores administrativos e a assinatura de 800 progressões de carreira, que, inclusive, são pré-requisitos para a aposentadoria desses mesmos servidores. O reajuste salarial pedido é de 4,17% e a progressão, para 1.612 professores. “A greve está nas mãos do governador. Estamos trabalhando a greve com as escolas. Se não acaterem vai parar tudo, todas as escolas, e por tempo indeterminado, o que vai prejudicar o ano letivo dos alunos”, acentua Bia de Lima. Existem, atualmente, 1.044 escolas no Estado e cerca de 500 mil alunos matriculados. NEGOCIAÇÃO Na segunda-feira (09/09), o Sintego se reuniu com o alto escalão do Palácio Pedro Ludovico Teixeira e autoridades do Estado. O encontro tratou da “PEC da Educação” e dos reajustes salariais. Matéria do Mais Goiás