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Leitos para Covid não tiram vagas de pacientes com outras doenças em Anápolis



Em tempos de pandemia, a maior preocupação são leitos com respiradores para atender pacientes com a Covid-19. Anápolis se preparou e hoje são 43 leitos de UTI e 65 leitos de enfermaria, exclusivos para moradores da cidade. Tudo isso sem mexer na estrutura hospitalar existente, que é responsável por atender, através da regulação, Anápolis e mais 59 municípios pactuados que compõem a macrorregião Centro-Norte. Anápolis é o polo de saúde desta macrorregião pactuada. Por se tratar de um município de gestão plena, ele é responsável pela regulação dos leitos existentes e disponíveis ao SUS. Ao todo, existem em Anápolis 107 leitos de UTI e 346 leitos de enfermaria habilitados pelo SUS em hospitais públicos e conveniados. Para a ocupação destes leitos, as unidades solicitantes dos municípios pactuados fazem a inserção para que sejam designadas pelo Complexo Regulador do Município de Anápolis. A ocupação dos leitos é dinâmica e oscila conforme a entrada e saída dos pacientes. Para se ter um exemplo, na tarde de quarta-feira, 15, o Complexo Regulador verificou apenas uma vaga disponível para não Covid-19 em UTI e nenhuma para enfermaria destinada à macrorregião. Menos de doze horas depois, a disponibilidade de UTI subiu para oito, e de enfermaria para 11. Após quatro horas, esse número mudou para 6 e 7, respectivamente. A oscilação deve-se ao fato de ser um dado variável, pois depende de alta do paciente, transferência de um tipo de leito para outro, observação pós-cirúrgica, para citar alguns pontos da dinâmica de ocupação de vagas. Ao município, cabe a regulação dos leitos com os pacientes inseridos, obedecendo aos princípios de gravidade, temporalidade e isonomia, cuja movimentação é acompanhada pelo Ministério Público em tempo real.