O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, por meio do Núcleo de Combate à Corrupção, denunciou o ex-governador Marconi Perillo por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outras quatro pessoas também foram denunciadas. O documento foi assinado pelo procurador da República, Helio Telho Corrêa Filho na última segunda (17) e divulgado na manhã desta sexta-feira (21). Conforme a denúncia, enquanto ainda senador e, depois, também como governador, Marconi Perillo solicitou e recebeu propina em troca de favorecer interesses da construtora Odebrecht relacionados a contratos e obras em Goiás. Além de Perillo, constam entre os acusados o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Eduardo Rincón, e Márcio Garcia Moura, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Já Paulo Rogério de Oliveira e Carlos Alberto Pacheco Júnior apenas por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo o MPF, os quatro tinham a função de operacionalizar o recebimento da propina. Rincón atuava como agente intermediador dos pagamentos, cabendo a ele tratar diretamente do valor requisitado por Perillo junto a executivos da Odebrecht. Os demais tinham a função de buscar o dinheiro da propina. DEFESA Em nota (confira íntegra no final do texto), o advogado do ex-governador Marconi Perillo, Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, afirmou que a defesa está indignada com a denúncia e que não há "nenhuma preocupação" com os fatos constantes na peça acusatória. Conforme diz ele, o procurador "persegue", há anos, o tucano. [...] Por telefone, Romero Ferraz, advogado de Jayme Rincón, informou ao Mais Goiás que está redigindo nota acerca do assunto e em breve divulga o posicionamento da defesa. A reportagem tenta contato com a defesa dos demais denunciados. Do Mais Goiás
MPF denuncia Marconi por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa
O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, por meio do Núcleo de Combate à Corrupção, denunciou o ex-governador Marconi Perillo por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outras quatro pessoas também foram denunciadas. O documento foi assinado pelo procurador da República, Helio Telho Corrêa Filho na última segunda (17) e divulgado na manhã desta sexta-feira (21). Conforme a denúncia, enquanto ainda senador e, depois, também como governador, Marconi Perillo solicitou e recebeu propina em troca de favorecer interesses da construtora Odebrecht relacionados a contratos e obras em Goiás. Além de Perillo, constam entre os acusados o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Eduardo Rincón, e Márcio Garcia Moura, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Já Paulo Rogério de Oliveira e Carlos Alberto Pacheco Júnior apenas por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo o MPF, os quatro tinham a função de operacionalizar o recebimento da propina. Rincón atuava como agente intermediador dos pagamentos, cabendo a ele tratar diretamente do valor requisitado por Perillo junto a executivos da Odebrecht. Os demais tinham a função de buscar o dinheiro da propina. DEFESA Em nota (confira íntegra no final do texto), o advogado do ex-governador Marconi Perillo, Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, afirmou que a defesa está indignada com a denúncia e que não há "nenhuma preocupação" com os fatos constantes na peça acusatória. Conforme diz ele, o procurador "persegue", há anos, o tucano. [...] Por telefone, Romero Ferraz, advogado de Jayme Rincón, informou ao Mais Goiás que está redigindo nota acerca do assunto e em breve divulga o posicionamento da defesa. A reportagem tenta contato com a defesa dos demais denunciados. Do Mais Goiás