A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) lançou, nesta semana, uma cartilha (acesse aqui) com dicas e orientações para evitar fraudes e golpes na Black Friday prevista para esta sexta-feira (27). Links fraudulentos, falsas mensagens, sites maliciosos e golpes de falso desconto estão entre as irregularidades observadas no período. Para prevenir golpes e estelionato, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) ressalta a importância da atenção quanto a links fraudulentos. Segundo a delegada Mayana Rezende, tais links remetem as pessoas a ambientes inseguros, em geral, para sites falsos, similares aos oficiais. Ela explica que, nestes locais, o golpista solicita preenchimento de formulários ou download de aplicativos para captar dados pessoais e bancários da vítima. Em poder dessas informações, os criminosos conseguem realizar diversos golpes como se fossem ações realizadas pela vítima. De acordo com a delegada, existe também a ocorrência de mensagens falsas que chegam através de e-mails e redes sociais, com oferecimento de descontos, promoções e até mesmo prêmios. Após a pessoa instalar os aplicativos solicitados, os golpistas conseguem monitorar tudo que é feito pelo equipamento do usuário, permitindo acessar diversas informações do aparelho eletrônico. Falsos descontos Outro golpe apontado por Mayana refere-se a sites que divulgam promoções nas redes sociais. Geralmente, os falsos descontos são anunciados no Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram e Twitter de forma patrocinada. Neste tipo de golpe, é comum que a vítima faça compras por meio de boletos bancários falsos ou cartões de crédito, que podem ser clonados pelos golpistas. O produto supostamente adquirido não existe e a vítima não o receberá. Há, ainda, o chamado golpe do “duplica e divide”. Nele, o vendedor aumenta os preços dos produtos antes da Black Friday. No dia de promoções, ele diminui o valor, fazendo o consumidor crer que há um desconto, na verdade inexistente. Cuidados A Polícia Civil orienta que a população escolha sites de lojas conhecidas e estabelecidas no mercado. O consumidor deve evitar fazer negociações em computadores ou conexões wifi públicos, pois eles facilitam a captura de informações pessoais e bancárias de quem realiza a compra. Além disso, a Deic salienta que é preciso observar se o cliente não está sendo redirecionado para sites fraudulentos. O consumidor também pode confirmar a segurança do site em um pequeno cadeado verde que aparece antes da URL (endereço do site). Descontos praticados muito abaixo do preço estipulado pelo mercado devem ser alvo de desconfiança. Segundo a corporação, a população também pode verificar a reputação da empresa pesquisando em sites como Reclame Aqui, bem como comentários nas redes sociais. Fonte Mais Goiás