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Preso suspeitos de furtar quase R$1 milhão no Banco do Brasil em Anápolis, sem disparar o alarme



Alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta segunda-feira (04/05), o grupo acusado de facilitar assaltos a bancos era bem articulado. Além de contar com o auxílio de pessoas infiltradas nas empresas de segurança das agências, que desligavam os alarmes, eles também agiam fortemente armados e eram munidos dos mais diversos equipamentos que facilitavam o arrombamento. Em um assalto registrado no dia 25 de abril deste ano no município de Anápolis (GO), o bando chegou a romper fios de um poste para cortar a energia da agência. Na ocasião, os criminosos levaram R$ 924 mil, e não R$10 milhões como havia sido relatado anteriormente. [caption id="attachment_15155" align="aligncenter" width="450"] Os criminosos cortaram a energia da agência de Anápolis para cometer o furto de quase R$1 milhão[/caption] Pelo menos quatro pessoas foram presas no âmbito da Operação Sentinela. A investigação conduzida pela Divisão de Repressão a Roubo e Furtos (DRF), unidade que pertence à Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), aponta que o grupo agia em conluio há pelo menos dois anos e teria faturado cerca de R$ 3 milhões com os roubos. Uma célula da quadrilha, baseada em Brasília, facilitava o ataque aos cofres de agências do Banco do Brasil. Eles desativavam os sistemas de alarme ou retardavam o tratamento do sinistro e o acionamento da polícia após os roubos. Os alvos não têm antecedentes criminais e todos são considerados acima de qualquer suspeita pelo banco. Os investigados são da empresa Confederal. Entre eles, dois vigilantes e um supervisor. Os suspeitos trabalham como terceirizados em esquema de plantão, operando sistemas de vigilância e segurança de forma remota e englobando centenas de agências do BB espalhadas pelo país. [caption id="attachment_15156" align="aligncenter" width="960"] Quatro suspeitos foram presos na Operação[/caption] “Em relação à Operação Sentinela, o Banco do Brasil informa que mantém estrutura dedicada de prevenção à atuação de grupos criminoso e que noticia às polícias ocorrências contra seu patrimônio. O BB colabora com as investigações”, destacou, em nota, o BB. De acordo com a DRF, com acesso irrestrito ao comando para acionamento da polícia após uma agência ser alvo de assalto, o braço da organização infiltrada na sede do banco tinha facilidade para retardar, ao máximo, o sinal de alerta feito às autoridades. Com isso, o grupo armado da quadrilha ganhava minutos preciosos para arrombar os cofres e fugir com o dinheiro antes da chegada das primeiras viaturas. Segundo as apurações da DRF, os cinco suspeitos teriam facilitado pelo menos três ataques milionários a cofres da instituição financeira. A última participação dos cinco alvos presos nesta segunda foi no ataque ocorrido na agência de Anápolis, em Goiás.. Todos foram presos preventivamente por ordem da Segunda Vara Criminal de Brasília. A prisão foi decretada para fazer cessar a atividade da organização criminosa, diante do risco real de novo ataque milionário aos cofres da instituição bancária. Fonte: Metrópoles