Mesmo com o visual ainda um pouco distante da imagem real das pessoas, não houve nenhuma situação de desrespeito durante as sessões e todos levam a sério as reuniões. "A imersão gerou um interesse maior das pessoas. Nas videoconferências, muitos desligavam as câmeras, microfones e iam fazer outra atividade. No metaverso, se o avatar está lá, ele está interagindo, mostra que está efetivamente lá", pontuou.
A magistrada acredita que, com a popularização do metaverso e evolução da tecnologia, os avatares, que hoje têm aspecto mais próximo de desenhos animados, evoluam para hologramas, com a imagem real das pessoas.
Atualmente, o projeto é feito apenas em situações administrativas e pedagógicas. Ainda não é possível fazer entrevistas e ouvir testemunhas oficialmente dentro de processos usando a tecnologia, pois é necessário definir regras.
"As pessoas ainda estão conhecendo a tecnologia e não há uma regulamentação formal, então preferi usar para reuniões. Além disso, ainda não conseguimos ver feições, os movimentos e gestos feitos. E o juiz também leva isso em consideração na hora de fazer suas decisões", completou