Com a volta às aulas, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, reforça a importância de atualização do cartão de vacinação de crianças e adolescentes, por meio de doses disponíveis nas salas de imunização espalhadas pelos 246 municípios goianos. A Covid-19 é uma das preocupações, visto que parte desse público ainda não concluiu o cronograma de vacinas.
O alerta é necessário porque, mesmo com a diminuição do número de casos graves, a doença ainda se espalha entre todas as faixas etárias. E o ambiente escolar, devido ao grande número de pessoas, pode levar à disseminação do vírus. Atualmente, a cobertura vacinal da primeira dose entre os adolescentes de 12 a 17 anos é de 89,42% em Goiás.
Entre adultos, com idade de 18 anos e acima, a cobertura da primeira dose é de 91,56%, mas cai em relação à segunda dose (83,24%) e a dose de reforço (49,67%). A cobertura vacinal das crianças entre 5 e 11 anos também é bastante preocupante, devido à baixa adesão. Apenas 58,34% tomaram a primeira dose e 39,13% receberam o reforço da vacina.
A superintendente ainda explica quais são as medidas de prevenção: “Lavar sempre as mãos ou higienizá-las com álcool, manter distância segura entre pessoas, procurar um médico em caso de sintomas e não comparecer ao ambiente escolar se o teste para Covid-19 for positivo. O uso das máscaras não é mais obrigatório, mas segue sendo recomendado em locais com aglomeração, como as salas de aula”, pontua.
Influenza e poliomielite
A vacinação contra as demais doenças também é destaque, visto que Goiás não alcançou, em 2022, a meta preconizada pelo Ministério da Saúde de cobertura vacinal. Do grupo apto a receber a vacina contra a influenza, apenas 70,1% estão protegidos contra a gripe por meio da vacina. A Superintendência de Vigilância em Saúde da SES reforça que alguns casos de gripe podem evoluir e levar ao óbito.
No caso da cobertura vacinal contra poliomielite, Goiás não alcançou a meta de 95% de público-alvo vacinado e encerrou o ano de 2022 com a cobertura em 60,70%, levando em consideração as crianças entre 1 e 4 anos de idade. O índice melhora entre os bebês com menos de 1 ano, dos quais 76,56% foram vacinados no ano passado.