Homicida foi julgado em Anápolis
Em sessão do Tribunal do Júri, realizada nesta segunda-feira (27/2), o Ministério Público de Goiás (MPGO), a partir da sustentação da promotora de Justiça Yashmin Crispim Toledo, obteve a condenação de Renato Francisco das Chagas a 19 anos e três meses de prisão pela morte de Rodrigo Plácido Santos, ocorrida em Anápolis.
Conforme relato no julgamento pela promotora, o caso aconteceu no dia 27 de novembro de 2010, por volta de 23 horas, no Bar Espeto Ki-Delícia, no Parque dos Pireneus.
Na ocasião, a vítima estava no local com dois amigos. Renato também estava no bar acompanhado de uma mulher e acreditou, de forma equivocada, que Rodrigo teria chamado a atenção dela. Por essa razão, deixou o estabelecimento e voltou aproximadamente vinte minutos depois, acompanhado de uma outra pessoa de moto, quando, então, entrou no bar e deu quatro tiros em Rodrigo, que morreu na hora. Renato e o amigo fugiram. Os disparos, segundo apurado, perfuraram o crânio, os pulmões e o coração da vítima, que não teve chance de defesa.
Durante a acusação, a promotora sustentou que o crime foi praticado por motivo fútil. Após consumar o crime, o acusado permaneceu foragido até 2019, quando foi identificado e preso utilizando documentos falsos.
Também se valendo de nome falso, Renato conseguiu fugir do presídio de Anápolis em 23 de junho de 2019, só sendo preso em 2022 pela prática de outro homicídio.
Em razão desse histórico de fuga do acusado, o júri foi realizado apenas nesta segunda-feira e o réu então condenado.