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Carga de 25 toneladas de arroz e avaliada em R$110 mil é recuperada pela Polícia em Anápolis



Dois homens foram presos em Goiás suspeitos de desviar uma carga de aproximadamente 25 toneladas de arroz ensacado, avaliada em cerca de R$ 110 mil. Eles são investigados por integrar uma organização criminosa especializada em furtos e estelionatos de cargas. A carga estava em um posto de combustível de Anápolis.

A ação foi batizada de Operação Rice Up e contou com a participação da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por intermédio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DECAR), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Economia de Goiás.

Investigação dos presos suspeitos de desvio de carga de arroz avaliada em R$ 110 mil, em Goiás
De acordo com as investigações, o caminhão carregado com arroz saiu de uma empacotadora localizada na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, com destino a uma empresa situada na cidade de Brasília, no Distrito Federal (DF).

Durante o trajeto, o motorista subtraiu aproximadamente 20 toneladas da mercadoria, seguindo apenas com cinco toneladas. Para não levantar suspeitas, ele fez a mesma rota que normalmente seguiria até o local de entrega para, posteriormente, registrar boletim de ocorrência afirmando que havia sido roubado.

Entretanto, após o cruzamento de informações entre as forças policiais, foi possível identificar o outro caminhão utilizado pela organização criminosa para transportar o restante da carga. No momento da abordagem, o segundo motorista apresentou nota fiscal que continha indícios de falsificação, tendo então sido constatado que tratava-se de documento fiscal inidôneo.

Diante disso, os veículos e as cargas foram apreendidos e os envolvidos encaminhados para a Delegacia Especializada. Eles foram indiciados pela prática dos crimes de furto qualificado, receptação qualificada e ainda uso de documento falso.

De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás, outros integrantes da organização criminosa investigada já foram identificados e terão suas respectivas prisões preventivas pleiteadas junto ao Poder Judiciário.

Matéria do Dia Online