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MP-GO quer que a CPE de Anápolis use câmeras nas fardas e também munições não letais



O Ministério Público de Goiás (MPGO) solicitou à Justiça nesta terça-feira (11/4) o julgamento antecipado da ação civil pública proposta em agosto do ano passado. O pedido requer a instalação de câmeras em fardas de policiais militares vinculados à 31ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM)/Comando de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis, além de outras medidas.

A audiência de conciliação realizada na Vara da Fazenda Pública Estadual de Anápolis contou com a participação das promotoras de Justiça Adriana Marques Thiago e Camila Fernandes Mendonça e do promotor Denis Bimbati Marques. Durante a audiência, os procuradores do Estado Fernando Iunes Machado e Túlio Roberto Ribeiro pediram a suspensão da ação pelo prazo de 30 dias para levar a questão aos atores políticos e à Assembleia Legislativa para indagar sobre o andamento político da matéria.

A ação civil pública requer a execução de uma política pública piloto de prevenção da ocorrência de mortes em situações de confronto, transparência nas abordagens policiais e eficiência das investigações. Entre as medidas requeridas estão o fornecimento e uso de equipamentos não letais pelo efetivo, além de qualificação para esse uso, instalação e uso de equipamentos de localização por satélite (GPS) em todas as viaturas da PM e correspondente sistema informatizado para o armazenamento das gravações, e instalação e efetivo uso de equipamentos de escuta e gravação ambiental em todas as viaturas da PM e correspondente sistema informatizado para o armazenamento das gravações.

A juíza Mônice de Souza Balian Zacariotti irá decidir sobre os pedidos feitos em audiência.

Fonte: Anápolis Notícias