Recuperar as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) da mais importante bacia de abastecimento de Anápolis, o Piancó, é fundamental para enriquecer o lençol freático e diminuir as erosões para que o rio continue abastecendo o município de forma sustentável nos próximos anos. Para tanto, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a Saneago, iniciou a construção de 79 bacias (cacimbas). Outras 29 serão reformadas numa área de 19 mil metros quadrados, onde estão instaladas seis propriedades rurais. Esse primeiro projeto desse ser finalizado ainda em março. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Douglas Ribeiro, essas bacias de contenção são necessárias para diminuir a velocidade da água antes dela atingir os leitos – o que impede o assoreamento do rio. “Essas bacias de água são interligadas. Assim, a água vai perdendo força, paulatinamente, e não assoreia o rio”, explica. Esse sistema, lembra, “também cria um reservatório natural de água”. Num segundo momento, os cursos d´água serão cercados numa distância de 30 metros (a contar a partir da margem), além do isolamento das nascentes. Neste último caso, a área delimitada é de um raio de 50 metros para cada uma. Segundo o diretor de Meio Ambiente, Ernestino de Souza, o maior desafio é conseguir convencer os produtores rurais e pecuaristas de que o meio ambiente deve caminhar lado a lado com a economia. Entretanto, ele explica que preservar as APPs está previsto no Código Federal, cabendo punição. “O mapeamento realizado revela que boa parte da região já foi degradada e o trabalho de recuperação é importantíssimo para a sustentabilidade”, diz.
Anápolis inicia grande trabalho de preservação ambiental do Ribeirão Piancó
Recuperar as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) da mais importante bacia de abastecimento de Anápolis, o Piancó, é fundamental para enriquecer o lençol freático e diminuir as erosões para que o rio continue abastecendo o município de forma sustentável nos próximos anos. Para tanto, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em parceria com a Saneago, iniciou a construção de 79 bacias (cacimbas). Outras 29 serão reformadas numa área de 19 mil metros quadrados, onde estão instaladas seis propriedades rurais. Esse primeiro projeto desse ser finalizado ainda em março. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Douglas Ribeiro, essas bacias de contenção são necessárias para diminuir a velocidade da água antes dela atingir os leitos – o que impede o assoreamento do rio. “Essas bacias de água são interligadas. Assim, a água vai perdendo força, paulatinamente, e não assoreia o rio”, explica. Esse sistema, lembra, “também cria um reservatório natural de água”. Num segundo momento, os cursos d´água serão cercados numa distância de 30 metros (a contar a partir da margem), além do isolamento das nascentes. Neste último caso, a área delimitada é de um raio de 50 metros para cada uma. Segundo o diretor de Meio Ambiente, Ernestino de Souza, o maior desafio é conseguir convencer os produtores rurais e pecuaristas de que o meio ambiente deve caminhar lado a lado com a economia. Entretanto, ele explica que preservar as APPs está previsto no Código Federal, cabendo punição. “O mapeamento realizado revela que boa parte da região já foi degradada e o trabalho de recuperação é importantíssimo para a sustentabilidade”, diz.