Desde o início do ano sem receber aportes do Estado, a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis enfrenta dificuldades em manter a plenitude de seus atendimentos. Buscando saídas, o prefeito Roberto Naves se reuniu com o governador Ronaldo Caiado diversas vezes, com apoio de vereadores da cidade e deputados representantes da região. E como resultado da mobilização, foi renovado hoje, 27, o contrato com o Governo de Goiás, que garante repasse de R$ 500 mil/mês para a instituição. De acordo com o próprio governador, o valor deverá ser reajustado para R$ 600 mil mensais já nos próximos dias.
Fundamental para manter os serviços do hospital em pleno funcionamento, o recurso deve ser depositado de imediato por parte do governo. Segundo a diretora executiva da Santa Casa, Aldenir Mota Ribeiro, o valor servirá para pagar, principalmente, profissionais e fornecedores. "Para nós, é um momento de gratidão a todos que se envolveram na causa", comentou ela, que citou também o apoio da Prefeitura com o recente repasse de R$ 600 mil para a filantrópica.
"Trabalhamos com foco no cidadão, sem partidarismos", comentou Roberto Naves. Hoje, a Santa Casa de Misericórdia possui os únicos leitos de UTIs públicos de uma macrorregião goiana correspondente a 61 munícipios, sendo mais nove cidades da região Pirineus. Entre esses leitos estão a UTI Neonatal e a UTI Pediátrica, exclusiva do Sistema Único de Saúde (SUS). A suspenção dos atendimentos não afetaria apenas a população de Anápolis, mas de goianos de 59 municípios.